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Um resumo da SPFW47 e a morte do modelo Tales Cotta

  • Foto do escritor: Arthur Almeida
    Arthur Almeida
  • 1 de mai. de 2019
  • 2 min de leitura

A São Paulo Fashion Week número 47 iniciou à todo vapor,desde os primeiros dias até o encerramento. O evento como um todo foi palco de novas tendências, protestos, música boa e infelizmente, luto.


Tales durante o desfile o qual ele desfaleceu

O modelo Tales Soares (cujo nome artístico era Tales Cotta) desmaiou na passarela do desfile da Också, estreante na temporada do SPFW. A marca de Igor Bastos tem toda uma trajetória: ele a começou no Sul com uma sócia e desfilava na Casa de Criadores; hoje vive em Barcelona, a sócia já saiu faz um tempo e ele divide a produção entre a Europa e aqui, inclusive vendendo nos dois países e outros.



Esse desfile, até então, marcaria um grande passo de consolidação nesse amadurecimento profissional, com um styling propositalmente mais limpo de olho em novas portas se abrindo.




Mas veio a fatalidade, e a apresentação vai ficar marcada como inédita na história dos desfiles de moda – não se sabe de outro caso de desmaio de modelo seguido de morte em uma passarela.


A Också fez um comunicado público em seu Instagram e afirmou:

''Tudo aconteceu muito depressa. A equipe do corpo do bombeiros agiu rapidamente e o socorreu, levando-o para fora da passarela.[...] Acreditamos que, com união e amor, conseguiremos juntos amenizar a dor dessa tragédia e dessa perda imensurável. ''


A mãe do modelo, Heloisa Cotta, respondeu à mensagem na mesma publicação: “Obrigada pelo carinho. Não se culpem. Tales era profissional. Vcs não fizeram mal nenhum. No momento ninguém sabia realmente o que tinha acontecido. O certo era seguir o desfile pra não desestabilizar o restante.”


Além da Också, com o acontecimento marcante, se destacaram Flavia Aranha, Cavalera e Led.


Flavia Aranha, com uma proposta mais naturalista e nacionalista. Apostou em tons mais neutros e leves para a coleção:



Led, e sua moda sempre tem mensagens de ativismo, principalmente pelos direitos dos LGBTQ, sempre ressignificando o termo “bicha” pra algo positivo e empoderador. As roupas transmitiram essa mensagem com bastante atitude, representatividade e tons escuros:



A Cavalera deixou a mensagem da marca, que é questionar a pseudo superioridade de pessoas que vivem nas (ou das?) redes sociais e, por isso, se acham. “Quem somo nós na fila do pão?”



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