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Dragon Fashion Brasil: os destaques do evento digital que reuniu arte, moda e cultura

  • Foto do escritor: Arthur Almeida
    Arthur Almeida
  • 7 de ago. de 2020
  • 2 min de leitura

Entre os dias 28 e 31 de julho, aconteceu um dos maiores festivais fashion no Brasil: O Dragon Fashion Brasil. Esse ano, os desfiles, prêmios e exposições foram digitais, promovendo webinars (seminários e palestras online), concursos de novos talentos e modelos, shows e a transmissão dos desfiles, que foram gravados sem plateia. Os desfiles estão disponíveis no canal oficial do festival no YouTube e você confere os destaques abaixo:


O desfile da marca Lindebergue Fernandes discutiu temas sociais, abraçando os temas nordestinos

Desfiles


Lindergue Fernandes (acima) trouxe cores que remetem ao linho do nordeste, ativismo LGBTQ+ (que também é desconctrução de gênero na moda), luta anti-racista e olhar de volta às raízes. O desfile também trouxe uma trilha sonora tão militante quanto as peças que dizem por si só. Assista:



Bruno Queiroz, Gisela Franck e a beach wear Bikini Society integraram a trindade da

originalidade, volumes e cores diversificadas.

Da esquerda para a direita: Bruno Queiroz, Gisela Francke e Bikini Society

Bruno criou silhuetas abstratas (vide laço rosa acima), evocando sentimentos e paixão;

Gisela partiu para uma proposta mais leve e minimalista, inspirada na Natureza; e Bikini Society contou histórias de viagens pela Costa Rica. Praias, trilhas, cachoeiras e montanhas:



Almerinda Maria e a Rendá, de Camila Arraes, embora sejam especializadas em renda, têm identidades bem diferentes. Almerinda encanta com modelos delicados de renda, com a coleção Calmaria. O ponto crucial do desfile foi o uso das máscaras de proteção, feitas com o mesmo mix de rendas, casando com a proposta das roupas e do contexto atual.






O estilista Ronaldo Sivestre, do Instituto de Igualdade, Transformação e Inovação Social, criou uma passarela dentro do ateliê do instituto, em Itabira (MG). A coleção envolveu o trabalho das costureiras, bordadeiras, alunas e ex-alunas do instituto, que puderam ver pela primeira vez um desfile presencialmente. A coleção veio em sarjas, denins e resíduos têxteis de algodões e tules. A gravação foi feita em uma sala de modelagem e costura em Belo Horizonte, o único a ser realizado fora de Fortaleza.


A Baba, de Gabriel Baquit, ganhou o Prêmio DFB Digital na categoria Feed Criativo. A marca evoca o tecnobrega em looks que misturam chapéu de caubói e segunda pele pink, numa pegada mais streetwear. A coleção está cheia de referências POP gringas com a originalidade do nacional.




Premiações


Como forma de incentivo à moda local, o evento promoveu uma série de prêmios para novos talentos e inovações do mundo das artes.


Na categoria “Feito em Casa”, valendo R$ 2.000 e o troféu DFB Festival, o prêmio foi para o curta: “Don’t forget”, de Bruno Sotti + Heloisa Martire, de Apucarana, no Paraná.


Na categoria “Pensamento Crítico”, valendo R$ 2.500 e o troféu DFB Festival, o prêmio foi para o curta: “Erro 404”, de Iury Ponte, de Fortaleza, Ceará.


Na categoria: “Fashion Film Independente do Ano”, valendo R$ 2.500 e o troféu DFB Festival, o prêmio foi para o curta: “Noa, você está sozinha?”, de Lucas Ervedosa e Gabriel Goersh, de Fortaleza, Ceará.


Na categoria “Inovação em Linguagem”, valendo R$ 2.500 e o troféu DFB Festival, o prêmio foi para o curta: “Conferência”, de Fernando Carvalho, de São Paulo. Assista:



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